2015, mais um ano de encontros esportivos

Começa mais um ano, carregando as esperanças de dias melhores na política, na economia e também no universo esportivo. Neste primeiro post de 2015, decidi pontuar os principais eventos esportivos do ano, incluindo algumas modalidades não tão populares no Brasil, mas de importância mundial.

O esporte em 2015

No primeiro final de semana do ano começou a Copa São Paulo de Juniores, torneio conhecido por dar destaque aos jovens talentos do cenário futebolístico nacional. Além desse, outros três eventos esportivos merecem destaque no mês de janeiro: no futebol, a Copa de Seleções da Ásia, na Austrália, e a Copa Africana de Nações, na Guiné Equatorial. O Campeonato Mundial de Handebol masculino é outro torneio importante do mês.

Partida entre São Paulo e Santa Cruz durante a Copa São Paulo de Juniores 2013. Foto: João Moura/Flickr

Em fevereiro, a maioria dos campeonatos estaduais de futebol já terão começado, mas é outro futebol, o americano, que irá promover seu grande desfecho: o...

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A geração de ouro da natação

No último final de semana, os atletas da natação brasileira surpreenderam o mundo após figurarem, pela primeira vez, no topo de um campeonato mundial do esporte. Após o sucesso pontual de nomes como Gustavo Borges e Fernando Scherer, o Xuxa, parece que finalmente podemos falar de uma “geração de elite”, capaz de transformar expectativas em medalhas.

Campeonato Mundial de Natação em Doha, 2014. Foto: Daniel Thornton/Flickr

O histórico mundial de Doha

Lembrem-se desses nomes: Guilherme Guido, Felipe França, Marcos Macedo e Cesar Cielo. Caso mantenham a atual performance nos próximos dois anos, principalmente nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, esses atletas serão lembrados como os maiores nadadores da história do país. Além deles, é importante destacar a jovem pernambucana Etiene Medeiros, campeã nos 50m costas feminino e recordista mundial da prova.

Com sete ouros, uma prata e dois bronzes, a equipe brasileira terminou na ponta do quadro de medalhas do Campeonato Mundial de piscina...

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Rubinho finalmente campeão

No último final de semana, o automobilismo brasileiro pôde festejar um de seus pilotos mais memoráveis. 23 anos após seu último título, na Fórmula 3 inglesa, Rubens Barrichello, o Rubinho, tornou-se campeão da Stock Car Brasil 2014.

Após 23 anos de jejum, Rubens Barrichello voltou a ser campeão. Neste domingo (30), o ex-piloto da Fórmula 1 conquistou o título da Stock Car, ao ficar na terceira colocação na etapa final da categoria, em Curitiba (PR). A vitória foi de Daniel Serra, com Átila Abreu em segundo lugar. Foto: Bruno Terena/Red Bull Content Pool

Com 43 anos, o ex-piloto de Fórmula 1 ficou em terceiro lugar na prova de Curitiba, precisando estar entre os quatro primeiros. Diferentemente do que aconteceu na principal categoria do automobilismo mundial, neste ano Barrichello teve um desempenho consistente, garantindo um excelente desfecho para o piloto e sua equipe.

Uma carreira de sacrifícios

No seu site oficial, Rubinho conta um pouco da sua jornada no automobilismo, destacando...

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Roger Federer: o rei do tênis

No último domingo (23), pela primeira vez na história, a seleção suíça de tênis conquistou a Copa Davis, confirmando o favoritismo na competição, por contar com dois dos melhores tenistas da atualidade: Roger Federer e Stanislas Wawrinka.

Essa vitória histórica do tênis suíço foi também mais uma conquista na carreira de Roger Federer. A trajetória vitoriosa, a continuidade e o comportamento exemplar fazem do jogador um modelo de verdadeiro campeão e, porque não, o “rei do tênis”.

Foto: Cavin/Flickr

Trajetória vitoriosa

Desde de pequeno, ouço histórias do quão mágico era ver o “tal” Pelé jogar. Com 17 anos de idade, o jovem Edson Arantes do Nascimento já tinha se tornado protagonista do futebol mundial, marcando gol em final de Copa do Mundo e ajudando o Brasil a conquistar o título inédito no Futebol. Não vi o Pelé jogar, mas pude ver o rei do basquete, Michael Jordan, saltar, driblar e ser o astro reverenciado nas quadras. Um esportista fenomenal.

Nos encontros com as futuras gerações...

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O tênis brasileiro tem futuro?

No próximo final de semana, na cidade de Villeneuve-d'Ascq, norte da França, o tênis mundial irá voltar as atenções para a Copa Davis. Disputada entre a França (2a colocada no ranking de seleções ) e a Suíça (4a) a final da maior competição por equipes do esporte será mais um grande acontecimento para os amantes do tênis.

Quando e onde nasceu a Copa Davis

O tenista brasileiro Thomaz Bellucci. Foto: Not enough megapixels/Flickr

Em 1900, três alunos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, tiveram a ideia de desafiar os britânicos, então campeões do mundo no tênis. No ano seguinte, a partida foi realizada e a equipe estadunidense acabou se sagrando campeã.

Três anos mais depois daquele que se tornou um confronto anual entre americanos e ingleses, os belgas e os franceses também entraram na disputa.

A partir de 1924, a Copa Davis foi organizada pela Federação Internacional de Tênis (em inglês, International Tennis Federation - ITF), entidade que passou a governar o tênis mundial....

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A queda do muro de Berlim e o futebol alemão

No último final de semana, o Ocidente festejou um dos acontecimentos mais importantes do século XX: os 25 anos da queda do Muro de Berlim. Um fato, acima de tudo, político, mas que também afetou o mundo do esporte.

Durante a chamada Guerra Fria, que dividia o mundo em dois blocos, o Capitalista e o Socialista, a Alemanha foi, talvez, o país em que essa divisão incidia nas práticas esportivas de maneira mais evidente. Por exemplo: em eventos internacionais, como as Copas do Mundo de futebol e as Olimpíadas, o país europeu era subdividido em duas nações: a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental.

No caso do futebol, a RDA (República Democrática Alemã - Alemanha Oriental) e a RFA (República Federal da Alemanha - Alemanha Ocidental) se enfrentaram apenas algumas vezes. Foram os alemães orientais que venceram o confronto mais importante entre os dois países, no Mundial de 1974, quando as duas nações caíram no mesmo grupo.

 

Como acontecia no contexto político, o enfrentamento entre os...

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Sobre

Fazer do esporte um instrumento de promoção da fraternidade é aceitar o desafio de descobrir, acima de tudo, a prática de atividades físicas como possibilidade de encontro, de relação. Em uma competição esportiva, o adversário não é um inimigo, nem o jogo uma batalha. Por isso, respeitar as regras predefinidas e preservar um espírito de lealdade e honestidade tornam-se elementos essenciais para que o esporte realize a sua missão socioeducativa. Neste blog, queremos identificar, discutir e descobrir os grandes promotores do esporte no Brasil e no mundo e, com eles, refletir sobre valores que ajudam a edificar a nossa sociedade.

Autores

Valter Hugo Muniz

Jornalista com experiências internacionais na Ásia (Indonésia) e na África (Costa do Marfim). Atualmente mora em Genebra, na Suíça. É formado em jornalismo pela PUC-SP. Trabalhou em agências de comunicação, empresas multinacionais, editoras e na televisão. Concluiu recentemente uma pós-graduação no Instituto Universitário Sophia, em Florença, Itália.