Não é de hoje que romances de cavalaria ocupam lugares de destaque nas livrarias e fazem sucesso entre adolescentes, jovens e menos jovens. A trilogia As Crônicas de Artur (O rei do inverno, O inimigo de Deus e Excalibur), de Bernard Cornwel, sobre o mítico rei Artur engrossa a lista.
Segundo Cornwel, trata-se da “verdadeira” história de Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda. Que, para começar, não era uma távola (mesa) e nem era redonda. Também não aparece o lance da espada presa numa pedra que, segundo reza a lenda, só o verdadeiro rei conseguiria arrancar (Artur).
Há muitas outras divergências em relação às várias historias de Artur. E há também coincidências. Artur nunca foi rei e o nome do reino não era Camelot. Mas a famosa espada se chamava, sim, Excalibur, e o mago Merlin – aliás, mago não, druida – que espalhava magias e contra-feitiços por toda parte.
Bernard Cornwel, autor da trilogia "As crônicas de Artur". Foto: Wikipedia
Parece história de crianças. Mas não é....