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Estudantes de escola pública criam app com dicas de prevenção ao aedes aegypti

O app também disponibiliza informações acerca de sintomas e tratamento de doenças como dengue, zica e chikungunya, transmitidas pelo mosquito

por EcoDesenvolvimento*   publicado às 10:08 de 29/09/2015, modificado às 10:09 de 29/09/2015

Dicas sobre prevenção e combate ao aedes aegypti podem ser encontradas em um aplicativo (app) gratuito para smartphones e tablets desenvolvido por estudantes do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, no município de Santa Inês, a 294 km de Salvador. O app também disponibiliza informações acerca de sintomas e tratamento de doenças como dengue, zica e chikungunya, transmitidas pelo mosquito.

Foto: Highways Agency/Flickr

Para baixá-lo, basta acessar a loja de aplicativos Google Play para aparelhos com a plataforma Android, apontando o nome do aplicativo “Fora aedes aegypti” ou “Fora dengue Colégio ACM de Santa Inês”.

Segundo um dos idealizadores, Ronaldo Santos, 23 anos, do segundo ano do ensino médio, embora a ferramenta esteja disponível no Google Play, existe a possibilidade de se estender a outros sistemas operacionais. “O nosso objetivo é permitir que as pessoas tenham acesso rápido a informações importantes sobre prevenção e sintomas com apenas alguns simples cliques no celular ou tablet. São dados que todo mundo deve saber para se proteger e alertar a outras pessoas”, destacou Ronaldo Santos ao site da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

Segundo Ronaldo, o aplicativo foi criado no site Fábrica de Aplicativos, voltado para produção de conteúdo em plataformas móveis, a partir do conhecimento adquirido nas aulas de Biologia.

Forma criativa
Para a vice-diretora do colégio, Edna Adriana Lima, essa é uma forma criativa e informativa que os alunos escolheram para chamar a atenção sobre um assunto muito sério. “Este aplicativo será muito útil para as pessoas que poderão ser bem informados com rapidez no próprio dispositivo móvel”, ressaltou. 

O professor de Biologia, Eduardo Souza destacou que é muito importante abrir discussões para temas que fazem parte do cotidiano dos alunos. “A partir das informações trabalhadas e discutidas em sala de aula, eles podem informar e orientar seus familiares e pessoas da comunidade, se tornando agentes multiplicadores”.

Engajamento dos estudantes
Mesmo antes do aplicativo, os alunos já replicavam as informações para a comunidade. A estudante do terceiro ano do ensino médio, Clara Danielle de Santana, 19, é engajada na luta contra o mosquito. “Oriento meus familiares, vizinhos e amigos sobre os riscos de deixar água acumulada em vasilhas de plantas no quintal de casa e sempre fechar a caixa d’água para os mosquitos não depositarem larvas e se proliferarem”, explicou.

A ferramenta foi uma das novidades apresentadas na Feira de Ciências do Colégio, realizada em 23 de setembro, que contou com apresentação de vários projetos científicos. A prevenção e o combate ao mosquito aedes aegypti também tem motivado a realização de palestras, organizadas pelos professores de Biologia e estudantes de Biologia do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que acompanham os alunos da disciplina.

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