Ser artista no Brasil implica estabelecer um diálogo com o público, que nem sempre aprecia manifestações artísticas mais sofisticadas e, por isso, tende a limitar o consumo a produções de maior apelo comercial
Passado o período eleitoral, Cidade Nova convida seus leitores e cidadãos a refletir sobre a democracia no Brasil e sobre como nos comportamos no diálogo político com nossos conhecidos
Ideia de um lugar mais humano e consciente supera dificuldades, empodera cidadãos locais e dá vez à luta social
Quando os agressores são membros da Igreja, a repercussão pode ser tão grande quanto as consequências; mas o que está sendo feito para pôr fim ao problema da pedofilia no âmbito eclesial?
Arte, empreendedorismo e inclusão produtiva. Esses três fatores se reúnem no trabalho desenvolvido há mais de 20 anos pela artista Eli Tosta e seu Ateliê Brasil. Tudo começou a partir do desejo de imergir na diversidade cultural do país. “Eu fiz minhas escolas na Europa e, quando voltei para o Brasil, queria trabalhar com segmentos naturais. Comecei a pesquisar, andar pelo país, conhecer os biomas brasileiros...”, conta a artista, que desenvolve um sério trabalho de valorização da produção artesanal de comunidades locais por meio da arte.
Podemos dizer que todos temos limites, cercas que erguemos ao nosso redor podem e que podem nos afastar ou nos aproximar das pessoas, incluir-nos ou nos excluir. Quando determinamos nossos limites, buscamos segurança e demonstramos nossos mais profundos sentimentos. Eis aí a temática da nossa dica literária deste mês: limites, na verdade, cercas, como é a tradução literal do livro Fences, texto originalmente escrito para uma peça teatral de 1983. Em versão impressa em língua portuguesa, a obra recebeu o nome de Um limite entre nós, do dramaturgo americano August Wilson (1945 – 2005), pseudônimo de Frederick August Kittel, cujo trabalho incluiu The Pittsburgh Cycle, uma série de dez peças de teatro que lhe rendeu dois prêmios Pulitzer, em 1987.