Coisa boa é ver a tecnologia contribuindo para o desenvolvimento social do nosso país. A Fundação Telefônica Vivo acaba de implementar em São Paulo, e em breve, em outras cidades, um chatbot para os jovens da periferia. Calma que eu explico.
Um chatbot é um robozinho capaz de conversar em ferramentas de bate-papo, como aqueles de atendimento ao consumidor em sites que prestam serviço, sabe? Neste caso, o chatbot atende os jovens pelo Messenger do Facebook. E se a ideia já é tecnicamente legal até aqui, a proposta social é ainda mais bacana.
É claro que é mais do que obrigação uma grande empresa prestar um serviço social, mas é bom quando a gente percebe que há uma imersão para que o projeto não seja só publicidade.
A Telefônica criou esse canal para falar de empreendedorismo com os jovens de comunidades, dando voz aos próprios jovens da comunidade, com linguagem da comunidade.
Funciona assim. Primeiro o robozinho inicia a conversa, de forma bem coloquial e com uma linguagem sensível aos jovens. E durante a conversa vai enviando um a um, dez vídeos de empreendedores sociais, que estão utilizando o próprio talento para ganhar dinheiro. Em apenas dois minutos, os jovens incentivam outros jovens a fazer o que gostam e a ir atrás dos seus sonhos, mesmo em tempos difíceis para a economia, como a Sheilla, que aprendeu a fazer bolos com a tia e agora sobrevive da culinária.
Fiz um teste com o robozinho a gostei do que vi. Ele não tem uma inteligência de interação em tempo real, não responde a questões, por exemplo, mas a conexão entre os vídeos é feita de forma bem atraente.
Quer testar e divulgar essa iniciativa? Acesse e compartilhe a sua opinião:
https://www.messenger.com/t/345051379162810/