Em meados dos anos 2000, três cientistas da computação da universidade de Carnegie-Mellon, da Pensilvânia, e um outro da IBM, inventaram um mecanismo para verificação de atividade humana em certas transações na internet: o CAPTCHA - Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart.
reCAPTCHA. Divulgação
Falando a nossa língua, sabe essas letrinhas desfocadas ou embaralhadas que às vezes você precisa digitar para provar que você é um humano em um site? Pois bem, isso é o CAPTCHA.
Em 2008, um desses cientistas, o guatemalteco Luis von Ahn, percebeu que o seu invento estava desperdiçando, de dez em dez segundos, milhões de horas de genuína atividade humana inteligente. Foi então que decidiu criar o reCAPTCHA.
Desde então, as palavras que a gente digita não são mais ocasionais, mas sim pedaços de textos de livros e jornais que precisam ser digitalizados, como arquivos do The New York Times ou volumes do Google Books. E por falar em Google, o reCAPTCHA foi adquirido pela empresa em 2009. Um trabalho de formiguinha feito por milhões de pessoas enquanto garantem a segurança de uma atividade on-line. Cada palavrinha depois compõe uma obra literária ou um texto de um jornal que poderá existir virtualmente para sempre.
Fantástico saber que estamos trabalhando colaborativamente por uma boa causa sem nem mesmo ter conhecimento disso, não é mesmo?
Até breve!