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Pena de morte é "prática primitiva", diz ONU

A declaração foi feita na última quinta-feira, durante o evento intitulado "Deixando a pena de morte para trás: Liderança nacional", realizado paralelamente à Assembleia Geral

por ONU Brasil   publicado às 10:51 de 26/09/2014, modificado às 10:51 de 26/09/2014

A aplicação da pena de morte é uma prática “primitiva” para a qual não há espaço no século 21, disse o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson. A declaração foi feita na última quinta-feira (25) durante o evento intitulado Deixando a pena de morte para trás: Liderança nacional, realizado paralelamente à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Pena de morte é "prática primitiva", diz ONU. A declaração foi feita na última quinta-feira, durante o evento intitulado "Deixando a pena de morte para trás: Liderança nacional", realizado paralelamente à Assembleia Geral. Foto: Mehdi Hasan Khan/Wikipédia

O objetivo do encontro é promover uma pressão nos líderes mundiais para definir um caminho que leve à completa abolição da pena de morte e avançar em direção a uma agenda judicial mais progressista em seus respectivos países.

“Estamos vendo um progresso substancial para a abolição universal da pena de morte”, disse Eliasson, acrescentando que “a ONU representa o direito à vida”.

Para o vice-secretário-geral, a aplicação da pena de morte priva as pessoas de suas vidas “de forma arbitrária e cruel” e a própria prática é “injusta e incompatível com os direitos humanos”.

“Pedimos que vocês mostrem uma liderança baseada em princípios sobre a questão da pena de morte”, disse Eliasson aos participantes. “Privar uma pessoa de sua vida é incompatível com o século 21. Vamos acabar com a pena de morte. Ao fazê-lo reafirmamos a fé na vida humana.”

Tags:

Direitos Humanos, pena de morte, respeito à vida

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