Cerca de 5 mil pessoas, vindas de todas as regiões do Brasil e de vários países como Itália, Estados Unidos, Colômbia, Equador, Filipinas, México, Honduras, Bélgica e África do Sul, são esperados neste sábado (25), em São Paulo, para a cerimônia de beatificação Madre Assunta Marchetti.
Missionária italiana será beatificada neste sábado em São Paulo. Foto: Pies Cansados/Flickr
A cerimônia será às 10h, na Catedral da Sé, no centro da capital paulista. A data da beatificação, 25 de outubro, coincide com a da fundação da Congregação das Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas, da qual Madre Assunta foi cofundadora, em 1895. O arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, presidirá a celebração eucarística e o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, dom Angelo Amato, comandará o rito da beatificação.
A programação prossegue domingo (26), com missa às 9h, no Santuário de Aparecida, no interior do estado. Para o dia 9 de novembro, está previsto o lançamento da pedra fundamental de construção de uma capela dedicada à nova beata, na cidade de Mirassol, interior de São Paulo, onde Madre Assunta trabalhou por muito tempo como missionária.
Nascida em agosto de 1871 na Itália, Assunta aceitou um convite do irmão, o padre Giuseppe Marchetti, para ajudá-lo trabalhar como missionária no Brasil. Junto com a mãe e mais duas jovens, ela chegou a São Paulo em 30 de novembro de 1895. Em 8 de dezembro, foi inaugurado o Orfanatrófio Cristóvão Colombo, em Ipiranga, São Paulo, primeiro lugar onde ela trabalhou no Brasil. Foi superiora-geral do Instituto das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, mas é lembrada sobretudo pela assistência aos pobres, órfãos e doentes.
Madre Assunta morreu em 1948, no Orfanatrófio de Vila Prudente.