Mesmo após sete anos da tragédia, o Haiti ainda enfrenta inúmeros problemas causados pelo terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010. Milhares de pessoas ainda estão desabrigadas, vivendo em condições precárias e enfrentando surtos de doenças.
Porto Principe (Haiti) - Monumento inaugurado em 12 de janeiro de 2011, um ano após o terremoto, em homenagem aos militares mortos. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Após o sismo de 7 graus na escala Richter registrado às 16h53 do dia 12, ao menos 230 mil pessoas morreram, outras 300 mil ficaram feridas e mais de 1,5 milhão de haitianos perderam suas casas. Desde a capital, Porto Príncipe, até em cidades menores, houve devastação em larga escala. As informações são da agência de notícias Ansa.
Diversas instituições e governos anunciaram que enviariam diversos tipos de ajuda que, mesmo constantes, não foram suficientes para dar condições dignas de vida a todos aqueles que foram afetados pelo tremor.
Uma das instituições que ajuda o povo haitiano há sete anos é a Caritas Itália, entidade gerida pela Igreja Católica, que divulgou um relatório sobre a pobreza no mundo que tem como foco o Haiti.
Segundo a instituição, "até agora foram financiados 250 projetos de solidariedade, num montante de quase 24 milhões de euros e em diversos âmbitos".
Além de tentar se recuperar do terremoto de 2010, o Haiti enfrentou outra catástrofe climática em 2016. Em outubro, a passagem do furacão Matthew matou mais de mil pessoas e afetou mais de dois milhões, segundo dados das Nações Unidas.