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Após 7 anos, Haiti ainda tenta se recuperar de terremoto

Milhares de pessoas ainda estão desabrigadas, vivendo em condições precárias e enfrentando surtos de doenças. Passagem do furacão Matthew no ano passado complicou a situação

por Agência Ansa   publicado às 08:11 de 13/01/2017, modificado às 08:12 de 13/01/2017

Mesmo após sete anos da tragédia, o Haiti ainda enfrenta inúmeros problemas causados pelo terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010. Milhares de pessoas ainda estão desabrigadas, vivendo em condições precárias e enfrentando surtos de doenças.

Porto Principe (Haiti) - Monumento inaugurado em 12 de janeiro de 2011, um ano após o terremoto, em homenagem aos militares mortos. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Após o sismo de 7 graus na escala Richter registrado às 16h53 do dia 12, ao menos 230 mil pessoas morreram, outras 300 mil ficaram feridas e mais de 1,5 milhão de haitianos perderam suas casas. Desde a capital, Porto Príncipe, até em cidades menores, houve devastação em larga escala. As informações são da agência de notícias Ansa.

Diversas instituições e governos anunciaram que enviariam diversos tipos de ajuda que, mesmo constantes, não foram suficientes para dar condições dignas de vida a todos aqueles que foram afetados pelo tremor.

Uma das instituições que ajuda o povo haitiano há sete anos é a Caritas Itália, entidade gerida pela Igreja Católica, que divulgou um relatório sobre a pobreza no mundo que tem como foco o Haiti.

Segundo a instituição, "até agora foram financiados 250 projetos de solidariedade, num montante de quase 24 milhões de euros e em diversos âmbitos".
   
Além de tentar se recuperar do terremoto de 2010, o Haiti enfrentou outra catástrofe climática em 2016. Em outubro, a passagem do furacão Matthew matou mais de mil pessoas e afetou mais de dois milhões, segundo dados das Nações Unidas.

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