É recorrente – talvez a muitos dos leitores tenha ocorrido também – que, em alguns círculos, surja a pergunta: por que a Igreja se “mete” em política? O uso desse verbo conota um desprezo sutil e remete a outra frase que, por anos, nos definiu tristemente como argentinos: “Não se meta…”. Mas a realidade indica que a construção de um país passa justamente por “meter-se” ali, na política; trata-se de contribuir com as ferramentas que a democracia fornece: partidos políticos, eleições livres, funcionamento das instituições, espaços que concedem voz à sociedade civil, independência dos poderes, garantias para o exercício dos direitos e a exigência do cumprimento tanto dos deveres individuais quanto sociais.
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