Escutei, certa vez, o seguinte relato: “Estava em uma grande fila, esperando um ônibus depois de um dia muito cansativo. À minha frente, do outro lado da rua, estava, exuberante, um ipê branco. Senti-me atraída por ele: que vontade de caminhar sob sua copa. Mas e o meu cansaço? E meu lugar na fila? Lá estava o ipê, como um imã a me atrair. Decidi deixar tudo e me aproximar. Passei por baixo dele, observando suas lindas flores, respirando o ar puro que emanava, apesar da fumaça dos ônibus. Detive-me ali por pouco tempo e me senti restaurada, feliz; foi um momento precioso, que valeu a pena ter vivido e me lembrou que a vida tem sentido. Na manhã seguinte, voltando do trabalho, passei no mesmo lugar e, para a minha surpresa, todas as flores tinham caído. E se eu tivesse perdido a oportunidade de curti-lo ontem? Foi a pergunta que fiz a mim mesma. E a resposta: teria perdido uma grande e única oportunidade de realizar um sentido”.
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