Não havia como conter a euforia diante de tal feito: outubro de 2009 e o Rio de Janeiro vencia Madri, Tóquio e Chicago para se tornar a sede da Olimpíada de 2016. Num curto intervalo de dois anos, o Brasil receberia os dois maiores eventos do esporte no planeta. A imagem que circulou pelo mundo e relegou aos brasileiros um raro sentimento de onipotência trazia figuras públicas ainda imaculadas: Lula (então presidente), Sérgio Cabral (então governador do Rio), Carlos Arthur Nuzman (então presidente do Comitê Olímpico Brasileiro) e Eduardo Paes (então prefeito do Rio). Até Michel Temer, à época presidente da Câmara, estava ali de butuca e apareceu em reportagens sobre a comemoração da comitiva brasileira na Dinamarca, quando o fatídico anúncio foi feito.
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