“Liberdade, igualdade, fraternidade” foram princípios interpretados politicamente pela Revolução Francesa, marcando toda a história do ocidente a seguir. Enquanto a liberdade e a igualdade foram assumidas como categorias políticas, a fraternidade teve outro destino. Foi silenciada e relegada a campos fora da política – quando muito, a iniciativas de solidariedade. Mas as recentes pesquisas das ciências políticas redescobrem a fraternidade como valor presente nas vicissitudes humanas e nela identificam uma possível chave para a superação das contradições que impediram, histórica e politicamente, à liberdade e à igualdade de realizarem-se efetivamente.
O primeiro volume de O princípio esquecido recolhe ensaios de várias disciplinas, em diálogo entre si (filosofia, política, direito constitucional, história, relações internacionais, teologia, entre outras), propondo uma instigante reflexão que sonda as possibilidades da fraternidade como categoria política.