O homem real adquire sua identidade no encontro com Cristo, Deus que entrou plenamente na história humana, consentindo-lhe dizer: “eu”. O poder, em qualquer de suas manifestações, torna-se tirano quando perde de vista esse “eu” concreto, menosprezando o princípio da subsidiariedade e as organizações intermediárias da sociedade.
Sensível aos problemas do mundo, mediante o trabalho o homem cria obras, espaços do exercício da responsabilidade e do protagonismo histórico. O autor, assim, oferece uma contribuição a partir da sua rica experiência e da convicção das implicações concretas do cristianismo. Ele provoca a reflexão sobre temas cruciais que o homem enfrenta na nova etapa da história que se está delineando.