O Papa polonês ganhou o afeto do mundo inteiro por sua simplicidade e visitas ao redor do planeta durante 27 anos de pontificado. Nesse dia 18 de maio, se estivesse vivo, completaria 100 anos!
De sua história, muitos sabem que seu nome de batismo era Karol Jósef Wojtyla e a escolha de um Papa polonês quebrou uma tradição de mais de 450 anos de papas italianos.
João Paulo II conduziu a Igreja com maestria no período pós-conciliar e foi um papa muito próximo de todos os povos, como já dissemos, com incansáveis visitas a centenas de países. Era um Papa poliglota: falava polaco, italiano, inglês, português, alemão, francês, espanhol, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego e latim.
Suas visitas ao Brasil também foram experiências marcantes em sua trajetória. Esteve por aqui em plena ditadura militar e falou de reforma agrária, justiça social e direitos humanos. Depois retornou, em 1991 e 1997.
João Paulo II também era um homem muito simples e de fácil convivência.
A Editora Cidade Nova tem o privilégio de ter entre suas publicações o livro “Ao lado de João Paulo II”, que reúne entrevistas a pessoas que viveram muito próximas ao Papa. Elas contam detalhes do seu cotidiano, da sua fé e dos relacionamentos com amigos e familiares.
Confira abaixo três histórias muito simpáticas extraídas desse livro e que você vai adorar conhecer!
Por Arcebispo Mokrzycki
As religiosas polonesas que cuidavam do apartamento pontifício é que cuidavam da cozinha, mas a comida era à italiana.
No almoço, havia macarrão, carne e verduras; no jantar, caldo ou sopa, com um pouco de carne ou frios.
Nunca faltavam doces; o Papa gostava muito deles. Para não deixar que ele engordasse, no final das refeições as irmãs davam um tempo e não serviam a sobremesa... João Paulo II começava a fazer pequenos círculos na mesa com o dedo indicador e sorria matreiro; assim, reivindicava o seu docinho.
Por Dom Stanislaw
“João Paulo ii acordava cedo para rezar. Às sete horas da 40 manhã, celebrava a Santa Missa em sua capela privada, mas nós o encontrávamos ali bem antes, ajoelhado rezando. Depois da missa, rezávamos a ação de graças.
Depois, na biblioteca, o Papa cumprimentava os convidados que haviam participado da Eucaristia. Alguns deles eram convidados também para o café da manhã. Na mesa, comíamos, mas também conversávamos, porque, para o Papa, aquela era a primeira oportunidade do dia para escutar as pessoas que queria ouvir.
Por volta das nove horas, o Santo Padre retirava-se ao seu escritório privado para trabalhar, mas antes sempre dava um pulo até a capela; toda vez que passava perto da capela, ele entrava lá para um instante de oração.
Por Stanislaw Grygiel
Uma vez, enquanto jantávamos com ele, meu filho, que na época tinha só oito anos, começou a me chutar por baixo da mesa, para que eu entendesse que queria voltar para casa. O Santo Padre percebeu e perguntou-lhe: “O que é que há de errado?” A que meu filho, sem muita cerimônia, respondeu: “Estou me cansando. Quero ir para casa!” E o Papa: “Você tem razão! Eu o convidei para vir aqui em casa e não lhe dou atenção. Desculpe-me!” A partir daquele momento, até o fim da noite, jogou e brincou com ele.
Para mim, foi uma lição sobre o que significa viver para o próximo e ser pastor.
O livro “Ao lado de João Paulo II” está recheado de histórias incríveis sobre João Paulo II.
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