No mês em que se comemora o dia deles, professores de vários cantos do país contam como agem para fazer a diferença e mudar para melhor a vida de seus alunos.
Para assistir os vídeos com os depoimentos dos professores acesse: http://bit.ly/ProfessoresCN
“O conhecimento pode trazer felicidade.”
Para Arthur, o professor deve apresentar novos caminhos, e vislumbrá-los junto com seus alunos. Hoje, ele experimenta esses percursos ao ensinar composição musical para crianças de três a cinco anos de idade.
“Convidei os alunos a me apresentar o bairro deles”.
De repente, Francisco foi transferido para uma escola na periferia. Lá, em vez de dizer “deixa acontecer”, ele decidiu fazer a diferença. Alfabetizou alunos que já estavam no quarto ano, e suas iniciativas alcançaram até estudantes de uma escola particular.
“Ser guia e, ao mesmo tempo, caminhar junto com os alunos”.
Glaucya teve de enfrentar um aluno que desafiava sua autoridade. Para isso, primeiro, ela pediu desculpas a esse aluno por ter gritado com ele; depois, chamou-o para uma conversa a sós e deu tempo para que ele entendesse o que se passava.
“Eu posso incentivar meu aluno a mudar de vida.”
Dois alunos entraram em conflito violento, que exigiu até a presença da polícia, e com isso acabaram se tornando inimigos. Graciana começou a interagir mais frequentemente com um deles para tentar reverter a situação.
“Eu ajudo a realizar o sonho de muitas pessoas.”
Hermes propôs a seus alunos a preparação de uma peça de teatro no fim do ano, para concluir um projeto desenvolvido pela turma. Uma aluna, muito tímida, não quis participar. O professor, então, acompanhou-a até o teatro. E depois...
“Acolher o aluno é acolher a sua particularidade.”
Jenijunio se viu diante da contestação agressiva de um aluno especial sobre o embasamento teórico que apresentou para uma aula de formação de professores. Em vez de simplesmente rebater o questionamento, ele fez uma contraproposta.
“Eu tenho a chance de abrir caminhos.”
Antes de ensinar Matemática, Katie propôs a seus alunos a Regra de Ouro: que cada um fizesse ao outro aquilo que gostaria que fosse feito a ele. A troca de experiências nesse sentido levou ao aumento da autoestima entre os estudantes.
“O professor é um espelho para seus alunos.”
Para Larissa, a empatia é um ponto de partida para sua atuação. Como coordenadora do laboratório de formação de professores na universidade, ela propôs esse exercício a seus alunos, e teve uma resposta surpreendente e emocionante.
“’Agora desmaia!’”
Ao conseguir fazer com que seus alunos de balé, crianças de três a seis anos de idade, conseguissem executar corretamente uma coreografia em grupo, Loreta “desmaiou” de alegria. Seus pequenos dançarinos não se esqueceram disso.
“A tarefa principal é a motivação, tanto a dos alunos quanto a minha.”
O grande desafio de Manoel é competir com o “imediatismo tecnológico” do celular para estimular seus alunos, adolescentes de comunidades de baixa renda, a desenvolver atividades de leitura e reflexão, uma tarefa árdua.
“Ser professor é gostar de gente, conhecer as pessoas, tocar a alma.”
Márcia exercita a pedagogia do afeto, e vai além, chegando à compaixão. Por isso, um desenho de uma estrela sangrando no anexo de um trabalho escolar chamou a sua atenção e ajudou a salvar a vida de uma aluna.
“Agir com criatividade, humildade, simplicidade e amor.”
Um dia, Fátima foi chamada para tirar da sala de aula um aluno que, segundo o professor, de tão irresponsável e agressivo que era, já estaria reprovado em maio... A solução que ela adotou: conversar e jogar um dado...
“Meus alunos me obrigam a me superar constantemente.”
Para Martha, uma professora deve, antes de tudo, transmitir valores. Entre outras atividades, ela promove debates sobre temas polêmicos, em que os alunos devem saber argumentar e também escutar a posição dos contrários.
“’Estou feliz porque sabia que você viria conversar comigo’”.
Uma aluna de sete anos perdeu o avô e Sandra foi conversar com ela. Descobriu que, para a menina, a presença da professora era motivo de alegria para se contrapor à tristeza da perda.
“Você pode construir a sua história.”
Telma sempre fez questão de prestar atenção em cada aluno, atenta às diferenças presentes na turma, inclusive quando foi lecionar em uma escola da periferia de Brasília. Anos depois, ela viu o resultado de seu empenho “ao vivo”.
Vidal Nunes, professor universitário de Filosofia em Vitória
“Ajudar o aluno a transcender sempre.”
Para Vidal, além de transmitir conhecimentos, o professor também desperta sonhos. Um ex-aluno seu, já pós-graduado e com livro publicado, relatou a ele como o estímulo recebido o ajudou a superar seus limites para concluir seus estudos.