Diante da triste realidade de casos de abuso sexual e outras violências contra crianças, bastante estampada pelo noticiário atualmente, a Igreja e outras instituições têm se mobilizado não só para combater esses problemas, como também para evitar que eles aconteçam.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50% dos casos dos abusos sexuais acontecem no âmbito familiar. Como contribuição para essa frente de defesa dos direitos da criança e do adolescente, a Editora Cidade Nova acaba de lançar o livro Proteger a infância: proteção integral e garantia dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes.
Publicada originalmente na Argentina sob a organização de Carina Rossa (doutora em Psicologia do Desenvolvimento e representante no Vaticano da Fundação Pontifícia Scholas Ocurrentes) e Viviana Carlevaris Colonnetti (psicóloga, psicoterapeuta e psicopedagoga; especialista em casos de violência e abuso na infância), a nova publicação de Cidade Nova contou com revisão técnica e adaptação de especialistas brasileiros de diferentes áreas, cuja atuação têm impacto direto na proteção e garantia dos direitos fundamentais da infância e adolescência, como medicina, psicologia, direito, pedagogia, serviço social e teologia.
A maioria desses profissionais pertencem à Comissão Brasileira do Movimento dos Focolares para a Proteção Integral e a Garantia dos Direitos Fundamentais de Crianças e Adolescentes.
Além de informações atualizadas sobre os diferentes tipos de violência aos quais crianças e adolescentes podem estar sujeitos (como abuso se xual, bullying, cyberbullying etc.), a obra propõe – numa linguagem acessível - reflexões sobre o tema, bem como um curso de formação na área e um modelo de manual a ser adotado e adaptado em insti
tuições religiosas ou civis, de modo a favorecer a criação de ambientes saudáveis e seguros para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
A perspectiva holística e proativa que emerge das páginas de Proteger a infância proporciona ao leitor um conhecimento amplo e fornece instrumentos para enfrentar o desafio de mudar a história no que se refere a esse assunto, no âmbito da família, da escola, de organizações e instituições que acolhem e trabalham com crianças e adolescentes.