Três novas escolas brasileiras foram reconhecidas pelo programa Escolas Transformadoras, iniciativa da Ashoka, realizada no Brasil com o Instituto Alana, que reúne instituições de todo o mundo comprometidas com a mudança da educação. A Escola Pluricultural Odé Kayodê, de Goiás (GO), o Projeto Âncora, de Cotia (SP), e o Centro Municipal de Educação Infantil Hermann Gmeiner, de Manaus (AM), agora integram uma comunidade de 21 escolas brasileiras e outras 262 escolas espalhadas em 34 países.
O programa teve início nos Estados Unidos, em 2009, como resultado da crença de que todos podem ser transformadores da sociedade e de que a escola é um espaço privilegiado para formar sujeitos com senso de responsabilidade pelo mundo. No Brasil, a iniciativa foi lançada em setembro de 2015, período em que foram reconhecidas 10 escolas.
Para ser reconhecida como uma escola transformadora, a instituição deve atender alguns critérios do programa, como estar alinhada com a visão de que todos podem ser transformadores, entende a criança e o jovem sob uma perspectiva integral do desenvolvimento, demonstrar capacidade de inovação e influenciar o ecossistema da educação.
Conheça as novas escolas brasileiras reconhecidas pelo programa:
Escola Pluricultural Odé Kayodê, de Goiás (GO)
Localizada em um espaço com muitas árvores, esculturas, referências religiosas afro-brasileiras e símbolos indígenas, a escola é um espaço de resistência e valorização das culturas. Entre outros destaques, ela aposta na formação multicultural dos alunos para que eles reconheçam suas heranças ancestrais e culturais e sejam agentes de transformação no seu território.
Projeto Âncora, de Cotia (SP)
Referência nacional em práticas educacionais inovadoras, o Projeto Âncora foca na autonomia dos estudantes e no desenvolvimento de cidadãos comprometidos com a vida social. Em um espaço amplo, os estudantes podem escolher os temas que sejam estudar e são orientados por tutores.
Centro Municipal de Educação Infantil Hermann Gmeiner, de Manaus (AM)
Desde 2016, a escola investe em propostas pedagógicas desenvolvidas pelos próprios educadores ao invés de usar sistemas apostilados. Entre os seus pilares, ela incentiva o protagonismo das crianças, o brincar e a experimentação. Além disso, a instituição está aberta para acolher a comunidade e a diversidade.
Centro Municipal de Educação Infantil Hermann Gmeiner, de Manaus (AM). Foto: Divulgação