A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou, na última terça-feira (20), uma campanha global contra as formas modernas de escravidão. O projeto "50 for Freedom" (50 pela Liberdade, em tradução livre), busca mobilizar pelo menos 50 países a ratificarem, até 2018, o protocolo da OIT sobre trabalho forçado.
Com Wagner Moura, OIT lança campanha contra escravidão moderna. Foto: OIT
O protocolo foi adotado pelos países-membros da agência da ONU em 2014 e inclui medidas para a prevenção, proteção e compensação das vítimas, com o principal objetivo de eliminar a escravidão moderna.
Outro ponto é proteger cerca de 21 milhões de vítimas do mundo todo. O embaixador da causa é o ator brasileiro Wagner Moura. Ele esteve em Londres para participar do lançamento oficial da campanha. Em agosto, Moura foi nomeado embaixador da OIT contra a escravidão moderna.
Proteção
Outro brasileiro que participa do painel é Leonardo Sakamoto, diretor da ONG Repórter Brasil e conselheiro do Fundo Voluntário da ONU sobre formas contemporâneas de escravidão.
Segundo a OIT, os países que ratificarem o protocolo serão obrigados a garantir que todos os trabalhadores, de qualquer setor, estejam protegidos por leis. As inspeções nos locais de trabalho precisarão ser reforçadas para garantir que ninguém esteja sendo explorado.
Pelo protocolo, os países também devem garantir a libertação, recuperação e reabilitação das vítimas da escravidão moderna. Outra medida é informar os cidadãos sobre crimes ligados ao problema, como o tráfico humano.