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Chefe da ONU convoca 1,8 bilhão de jovens para solucionar desafios do planeta

Durante Fórum da Juventude, na sede da ONU em Nova York, líderes jovens de diferentes partes do mundo tomaram o palco para compartilhar experiências positivas de participação

por ONU Brasil   publicado às 11:12 de 04/02/2015, modificado às 11:12 de 04/02/2015

A atual geração de jovens – a maior já vista no mundo – tem uma oportunidade histórica para acabar com a pobreza, combater a mudança climática, criar empregos e lutar contra a injustiça, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante o Fórum da Juventude, que aconteceu na sede da ONU em Nova York, na última segunda-feira (2).  Hoje, há 1,8 bilhão de jovens, representando um quarto da população global. Segundo Ban, 2015 simboliza um momento crucial para transformar a capacidade dessa massa em força de mudança para ajudar a solucionar os desafios mais assustadores do mundo.

O secretário-geral da ONU (na tela) discura no Fórum da Juventude da ONU. Foto: Evan Schneider/ONU

O evento, organizado pelo Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), representa uma maneira de convidar os jovens a se envolverem nos assuntos mais importantes para a sua geração, como a busca por trabalho e o direito à educação. O presidente do ECOSOC, Martin Sajdik, lembrou aos participantes que uma criança nascida em 1990 – a base de cálculo para o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG) – poderia ser um dos 76 milhões de jovens atualmente desempregados, ou um dos 200 milhões vivendo com menos de 2 dólares por dia.

Durante o encontro, líderes jovens de diferentes partes do mundo tomaram o palco para compartilhar experiências positivas de participação. Em seu pronunciamento, a jovem representante da política equatoriana e presidente da Assembleia Nacional, Gabriela Rivadeneira, exemplificou a transformação social de seu país: “colocar as pessoas antes do capital e os seres humanos como sujeitos do desenvolvimento”.  Como resultado, atualmente a juventude desempenha um papel importante na vida pública e jovens de 16 anos passaram a participar do sistema democrático, disse. “Hoje somos protagonistas do desenvolvimento nacional e da reconstrução do nosso novo lar equatoriano”.

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