A Vice-Presidência de Integridade do Banco Mundial e o Ministério Público Federal do Brasil anunciaram, na semana passada, que continuarão a cooperar para prevenir e investigar casos de fraude e corrupção que constituam uma violação das leis nacionais e/ou de políticas e diretrizes
População deve participar mais do combate à corrupção, diz especialista. Foto: Dooder/Fotolia
Na cerimônia de assinatura na sede do Banco Mundial, Rodrigo Janot Monteiro de Barros, procurador-geral da República do Brasil, declarou que “é preciso destacar a importância de que, por meio deste memorando de entendimento, as nossas instituições podem oferecer, uma à outra, informações pertinentes para detectar, confirmar e prevenir a fraude e a corrupção ligadas a condutas que possam constituir um crime grave no âmbito da legislação nacional ou uma infração sujeita a sanções de acordo com as regras e políticas do Banco Mundial”.
O memorando tira partido da cooperação já existente entre a Vice-Presidência de Integridade do Banco Mundial e o Ministério Público Federal do Brasil e promete várias oportunidades de envolvimento em atividades conjuntas e intercâmbio de informações para prevenir, detectar e confirmar casos de conduta indevida que tenham impacto sobre recursos para o desenvolvimento e crimes.
“O Brasil fez avanços significativos no combate à corrupção”, disse Leonard Frank McCarthy, vice‑presidente de Integridade do Banco Mundial. “Com este memorando, contamos com a contribuição do Brasil para a missão de integridade do Banco Mundial e para o impulso global gerado pela Aliança Internacional de Caçadores da Corrupção (ICHA) do Banco Mundial”, completou.
O Brasil é um dos membros da ICHA e compartilhou ativamente a sua experiência na terceira reunião bienal dessa aliança, organizada na sede do Banco Mundial, em dezembro último. A formação de capacidades para apoiar o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro está entre as prioridades de todos os membros da ICHA, inclusive do Brasil.