A morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, no acidente com o avião Cessna 560XL, que decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guarujá (SP), na manhã de hoje (13) chocou o meio político.
A presidente Dilma Rousseff, que disputa a reeleição, cancelou a agenda de campanha por três dias. Ela recebeu a notícia no Palácio do Alvorada, onde passou a manhã.
Em viagem, o candidato do PSDB, Aécio Neves, também suspendeu todos os compromissos da campanha eleitoral. Aécio que também deve ir a Santos soube da morte de Campos assim que desembarcou em Natal, onde cumpriria agenda hoje.
"É com imensa tristeza que recebi a notícia do acidente que vitimou o ex-governador e amigo Eduardo Campos. O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível. Neste momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de Eduardo, seus amigos e a milhões de brasileiros que, com certeza, partilham a mesma perplexidade e pesar", disse Aécio.
O candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, divulgou nota destacando sua tristeza com a notícia. “A campanha presidencial do PV está suspensa para os próximos dias. Esta perda é muito triste para o país. Eduardo Campos era uma liderança muito jovem e muito importante para o Brasil”, destacou.
Pelo Twitter, a presidenciável do PSOL, Luciana Genro, disse que a confirmação da morte de Eduardo Campos é uma tragédia terrível. "Minha solidariedade à família e aos amigos. Esta eleição se transformou em luto!"
Em nota, o candidato Mauro Iasi (PCB) disse lamentar profundamente a morte de Campos, assessores e pilotos, assim como das vítimas do bairro onde o avião caiu. Iasi também manifestou solidariedade aos amigos e parentes de Eduardo Campos.