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Equipes de vacinação percorrem longas jornadas para chegar a comunidades indígenas do AM

Um dos principais desafios brasileiros é fornecer insumos médicos essenciais e atendimento em saúde para comunidades remotas na Floresta Amazônica

por ONU   publicado às 07:58 de 07/07/2017

Graças a um Programa de Imunização Nacional altamente efetivo, a maior parte das mães e pais do Brasil pode ter certeza de que suas crianças serão vacinadas de maneira apropriada. A cobertura das vacinações de rotina no país supera 95% para a maior parte do calendário de imunização infantil anual — excedendo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de ao menos 90%.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A cada ano, o Brasil fornece mais de 300 milhões de doses de vacinas. O país recentemente impulsionou seus esforços de imunização contra o surto de febre amarela com mais de 27 milhões de doses extras.

No entanto, algumas pessoas vivem em locais de difícil acesso. Um dos principais desafios é fornecer insumos médicos essenciais e atendimento em saúde para comunidades remotas na Floresta Amazônica, onde há poucas estradas e as equipes médicas precisam viajar horas de barco para alcançá-las.

As vacinas saem de depósitos no Rio de Janeiro com destino a comunidades indígenas em localidades remotas do estado do Amazonas. O percurso é de aproximadamente 2 mil quilômetros.

A Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), localizada no Rio, distribui vacinas nacionalmente. Além de analisar o controle de inventário, a agência é responsável por monitorar toda a imunização comprada no exterior pelo Ministério da Saúde. O órgão também distribui kits de diagnóstico para sarampo, rubéola e HIV; assim como inseticidas para combater doenças como a dengue.

Mesmo com todas as dificuldades logísticas, a equipe de saúde indígena mantém uma das melhores taxas de cobertura de vacinação no Brasil — quase 95% da população está com seu calendário de vacinação em dia.

Tags:

imunização, saúde, oms, vacina, indígena

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