Em João Pessoa, cerca de 180 programadores, desenvolvedores de softwares, designers e profissionais das áreas de Direito e Administração participaram no último final de semana do Hackfest de Combate à Corrupção. Evento dividiu público em 17 equipes que, ao longo de 48 horas, ficaram responsáveis por criar ferramentas tecnológicas para aumentar a transparência dos gastos públicos. Iniciativa teve apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
As equipes das dez soluções tecnológicas selecionadas terão um mês para aprimorar as iniciativas e concorrerem aos prêmios finais. Foto: MPPB
Dez equipes foram selecionadas como finalistas dos desafios. Elas terão um mês para aprimorar os projetos e participar, em 18 de agosto, da segunda etapa do Hackfest, quando ocorrerão a entrega dos prêmios e a divulgação dos melhores softwares.
“O Hackfest representa um começo e vem ao encontro de uma nova sociedade de conhecimento, onde a tecnologia é um instrumento. É importante que o cidadão use essa tecnologia para colaborar, participar e ter uma maior visão de tudo que ocorre na sua cidade, no seu estado e no seu país”, disse o promotor de justiça Octávio Gondim Paulo Neto, um dos idealizadores do evento. A maratona de tecnologia é promovida pelo Ministério Público da Paraíba.
Para a analista de mobilização do PNUD, Inalda Beder, “o Hackfest demonstra na prática como a Agenda 2030 da ONU pode ser implementada com uso da tecnologia, envolvendo diversos atores e com resultados efetivos”
Os times vencedores receberão medalha de ouro, prata e bronze. Quem ficar na primeira colocação receberá um prêmio de 10 mil reais. As equipes com medalha de prata terão cada uma a premiação de 6 mil reais, e as com medalha de bronze receberão 3 mil reais.
Os prêmios em dinheiro serão pagos por meio de convênio estabelecido entre a Controladoria Geral da União (CGU) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), devendo ser divididos igualmente entre os integrantes das equipes e entregues conforme cronograma do evento.
“Não tem ferramenta maior para combater a corrupção do que a transparência e informações para a sociedade interessada e preparada para avaliar e cobrar posturas corretas dos gestores. O Hackfest representa a oportunidade de consolidar, cada vez mais, esse entendimento e elaborar novas ferramentas para aumentar o controle social do gasto público e da qualidade dos serviços públicos, ao mesmo tempo em que engaja a juventude nessa tarefa”, acrescentou a oficial de programa do PNUD, Ieva Lazareviciute.
Confira abaixo a lista dos selecionados na primeira etapa do Hackfest: