Marcando o Dia Mundial Humanitário, celebrado nesta quarta-feira (19), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou por meio de uma mensagem especial para a data a “dedicação altruísta e o sacrifício dos trabalhadores e voluntários de todo o mundo” que se engajam – muitas vezes com grande risco pessoal – para ajudar as pessoas mais vulneráveis do mundo.
Em uma das fotos mais marcantes de 2014, residentes de Yarmouk, em Damasco (Síria), a maioria palestinos, esperam pela distribuição de comida realizada pela UNRWA, após um longo período de confinamento em meio ao conflito neste país. Foto: UNRWA
Este ano, lembrou Ban, mais de 100 milhões de mulheres, homens e crianças precisam de assistência humanitária que pode ser determinante para salvar suas vidas. “A quantidade de pessoas afetadas por conflitos atingiu níveis não vistos desde a Segunda Guerra Mundial, enquanto o número de pessoas afetadas por catástrofes naturais e induzidas permanece profundo”, afirmou Ban na mensagem.
“As famílias e as comunidades que lutam para sobreviver nas atuais situações de emergência o fazem com resiliência e dignidade. Elas precisam e merecem o nosso compromisso renovado de fazer tudo o que pudermos para fornecer-lhes os meios para um futuro melhor”, acrescentou.
Sob a liderança do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), a ONU lançou uma campanha global pedindo que cidadãos em todo o mundo emprestem seus perfis nas redes sociais para as causas humanitárias urgentes do mundo atual.
“Cada um de nós pode fazer a diferença. Em um mundo que está cada vez mais conectado digitalmente, cada um de nós tem o poder e a responsabilidade de inspirar toda a humanidade a agir para ajudar uns aos outros e criar um mundo mais humano”, disse Ban ao se referir à campanha, denominada #ShareHumanity (“Compartilhe Humanidade”).
“Ao emprestar seu perfil nas redes sociais por apenas um dia, você pode promover a ação humanitária e ajudar a dar voz aos que não têm voz, compartilhando suas histórias de crise, esperança e resiliência”, disse Ban Ki-moon.
Em maio de 2016, a cidade de Istambul, na Turquia, sediará a primeira Cúpula Mundial Humanitária, na qual os chefes de Estado e de Governo, líderes da sociedade civil e do setor privado, comunidades afetadas pela crise e organizações multilaterais devem anunciar parcerias e iniciativas com o objetivo de reduzir o sofrimento dos que foram atingidos pelas crises humanitários e, ao mesmo tempo, reforçar a agenda para o desenvolvimento sustentável de 2030.
Confira abaixo um vídeo especial da campanha #ShareHumanity: