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Jovens de 62 países participam de competição de educação profissional em SP

As provas da 43ª edição da "WorldSkills Competition", a maior competição do gênero no mundo, contam com a participação de 1,2 mil estudantes, divididos em 50 categorias

por Daniel Mello - Agência Brasil   publicado às 09:37 de 13/08/2015, modificado às 09:37 de 13/08/2015

As provas da 43ª edição da WorldSkills Competition, a maior competição de educação profissional do mundo, começaram ontem (12), no Parque do Anhembi, zona norte paulistana, com a participação de 1,2 mil jovens, de 62 países competindo em 50 categorias.

As provas da 43ª edição da "WorldSkills Competition", a maior competição do gênero no mundo, contam com a participação de 1,2 mil estudantes, divididos em 50 categorias. Foto: Divulgação

O brasileiro Weverton Guilherme Santos Silva disse que veio para ganhar. “Eu ganhei todas até chegar aqui”, disse, sobre as cinco competições nacionais em que chegou em primeiro lugar. “Somos fortes concorrentes aqui”, acrescentou, ao dizer que tem boas chances de conseguir uma medalha na categoria Construção em Alvenaria. Na primeira prova, os estudantes devem construir uma parede no formato da camisa de Pelé, com o número 10 e a inscrição do nome do ex-jogador, em homenagem ao maior craque do futebol brasileiro.

O tempo é apontado pela maioria dos competidores como a maior dificuldade a ser superada.  “É bem complicado fazer dentro do tempo limite. Acho que isso é um desafio para todo mundo, até mesmo para os melhores”, ressaltou Arlis Vaagen, membro da delegação da Estônia na disputa de jardinagem e paisagismo. O jovem de 22 anos disse que se contentaria em ficar entre os dez primeiros ao final da disputa: “Temos grandes esperanças, mas tem equipes realmente muito boas”.

O parceiro de Arlis disse que a dupla estava enfrentando problemas devido às diferenças entre o material usado na competição e os que ambos estão acostumados a trabalhar. “O muro de pedras naturais que nós estamos fazendo agora é uma das coisas que achamos mais difíceis. Vários outros times são bons em trabalhar com pedras. No nosso país, os materiais são diferentes”, explicou Mihekel Kajanus, de 17 anos.

Nas ocupações relacionadas com tecnologia, os competidores japoneses e coreanos estão entre os mais respeitados. “Os asiáticos são muito rápidos com os trabalhos manuais e sabem mais de eletricidade”, destacou o espanhol Luis Moreno, que representa a Espanha em tecnologia automotiva.

Avaliação parecida com a do alemão Steffen Ellerbrake, que disputa em robótica móvel: “Nos últimos anos, só as equipes asiáticas ganharam. Neste ano, quem sabe algum europeu ou a Alemanha”, comentou, emendando com uma risada. Para a prova de robótica móvel, a equipe de  Steffen fez um braço mecânico capaz de organizar placas. “É um robô para logística”, explicou.

Tags:

estudantes, alunos, competição, world skills competiton, educação profissional

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