Não sei dizer o bem que senti quando soube o que disse, certo dia, Adélia Prado: “De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.” Foi daquele alívio específico quando alguém consegue dizer algo que está preso na garganta, mas não há palavra sua para desengasgo. Aí vem a escrita de outro e tira a pedra do meio do caminho. Essa é a maravilha dos escritores
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