Era um assombro aquela cigarra no tronco da árvore. E o silêncio das tardes somente era riscado pelo lápis verde das folhas, pela tinta transparente do vento e as notas cheias, insistentes e macias dos pardais. A cigarra apenas permanecia. Eu não sei dizer bem por que minhas memórias da infância são tão nítidas. Talvez eu tenha sido uma menina que amava demais ser menina.
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