ArteDOIS MINUTOS E MEIO ATÉ AS NUVENS Revista CNFevereiro / 2022 por CLARICE FREIRE

Arroz

HAVIA um punhado de arroz na mão da menina. Eu estava sentada em um banco feito de cimento e a olhava de longe. Estava sozinha dos outros, tamanha era a concentração no punhado de arroz. A menina estava contrariada. O rosto era amargo; a boca, frustrada, os punhos se fechavam para dar pequenos socos no chão, depois voltavam ao trabalho. O punhado era grande e suas mãos eram breves demais.



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