Quem trocaria o mar imenso por dois dedos de sal? Ou o cheiro dos fins de tarde, quando são molhados de chuva e café quente, conferindo ao peito um êxtase discreto em estar vivo, por um perfume igual a tantos outros, fabricados em frascos idênticos? Quem faria permuta entre um abraço que desentristece ao ponto de mandar embora as piores desventuras e um aperto de mão que sela, com rapidez constrangida, interesses volúveis e frios?
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