É consensual a admissão de que lembranças emergem cobertas de ouro, vestígio do imaginário infantil que é capaz de ver, em um sapo, o príncipe encantado. A voz da memória costuma ser floreada — basta ver a lista de elogios tecidos aos mortos, nos velórios, mesmo se eles, quando vivos, tenham sido umas pestes.
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