Arte / FilosofiaCRÔNICA Revista CNSetembro / 2019 por FLÁVIA SAVARY

PEDRAS

“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Eis os versos iniciais do polêmico poema No meio do caminho tinha uma pedra, de Carlos Drummond de Andrade. Quando de sua publicação, em 1928, a crítica caiu de pau, por conta da aparente simplicidade repetitiva dos versos. Com o tempo, a pedra foi digerida e devidamente identificada com os tropeços e topadas inevitáveis da condição humana.



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