Quando eu era menina, ganhei um livro grosso, de capa dura e com poucas figuras. As ilustrações eram apenas uns rabiscos refinados de nanquim, em meio a um infinito de letrinhas miúdas. A sensação foi de ganhar um portal para os mistérios desconhecidos pelos outros. Eu teria acesso ao fabuloso da vida, às coisas que ninguém conhece, somente eu, folheando aquelas páginas de histórias antigas, saberia da verdade. Acredito que isso nunca morreu dentro de mim, mesmo quando deixei de ser pequena de corpo.
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