O Primeiro Homem é a mais pura antítese do que se projeta em um filme sobre a conquista da lua. Não há ufanismo, não há trilha-sonora redentora, não há herói infalível, e o mais contundente: não há bandeira dos EUA sendo fincada em terreno lunar. Até mesmo a frase histórica presente no inconsciente coletivo de todos, “é um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”, surge sem qualquer pompa. Não é por nada que a produção de Damien Chazelle (Wiplash e La La Land) tenha tido pouca reverberação entre os eleitores de Donald Trump, ávidos pela confirmação da ideia de uma supremacia norte-americana. O filme foi mal nas bilheterias e deve perder força na corrida pelo Oscar.
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