Trauma. Vencedor de cinco César, o “Oscar francês”, Nos Vemos no Paraíso pode ser visto como um filme de guerra. Mas não é do campo de batalha que a história vai necessariamente se depreender. Ela até começa lá, nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Soldados estafados aguardam apenas o anúncio oficial do armistício. Entre eles, os improváveis amigos Édourd Péricourt (Nahuel Perez Biscayart) e Albert Maillart (o próprio diretor Albert Dupontel). Apesar do contexto terrível, o clima é para amenidades. Um só pensamento parece unir aqueles sobreviventes: o retorno para casa. Não é o que planeja, porém, o sanguinário tenente Preadelle (Laurent Lafitte). Seu receio de que não possa mais agir faz com que seus homens encarem mais uma batalha contra os alemães, na colina 113. Os laços de amizade entre Édourd e Maillart ali se aprofundam, pois um salva a vida do outro, mas não sem antes deixar traumas profundos: Édourd é atingido por uma bomba e perde parte de seu rosto.
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