O maior problema dos chamados “feel good movies” é se deixar levar apenas por sua carta de boas intenções. Como se eventuais defeitos de concepção e realização pudessem ser encobertos pela “envergadura moral”. Cinema não é ONG. Se não há fluxo narrativo envolvente, não adianta recorrer à história de todos os santos que não vai dar certo. O recém-lançado Extraordinário é um ótimo exemplo de como não se engajar por um “politicamente correto” só para inglês ver. É claro que todas as armas sentimentais para construir um enredo de superação estão presentes, mas jamais se percebe a mão pesada da direção no sentido de buscar o choro fácil.
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