O raio fez sua última aparição com o sorriso de sempre, mas com a descarga elétrica já comprometida. Como se precisasse provar algo… Os últimos dez anos foram de flashes intensos, compactados em intervalos de tempo regidos por poucos suspiros. Nos acostumamos a seu tipo de vitória: largada em rotação “baixa” e chegada a plenos pulmões, sozinho, a desfrutar da supremacia de seu conjunto atlético. A câmera lenta do replay, dádiva do amante do esporte, ainda nos brindava com flagrantes saborosos. Um sorriso antecipado, um abraço figurativo na torcida, o olhar no “retrovisor” para coadjuvantes estafados. Assim como seus estirões inalcançáveis, Usain Bolt se despede das pistas e deixa um vácuo no mundo atletismo.
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