Na luz da fé cristã, o homem se mostra qual é: exemplar de Deus. O Criador – ensina o Antigo Testamento – o fez à sua imagem e semelhança. Essa origem confere aos seus farrapos e às suas chagas, ao seu semblante e ao seu espírito uma beleza sobre-humana. Tal beleza torna-se maior no cristianismo, porque ali o homem é visto não somente como imagem de Deus, mas também como sua criatura, e a criatura é digna do Criador, a obra de arte é digna do artista. O Onipotente não podia senão fazer seres dignos de si. No homem, suscitou uma obra-prima que, ao olhá-la, causa vertigens: compôs nele uma estrutura admirável, para durar e gerar; uma inteligência como luz; um coração para projetar-se sobre outros seres; uma alma para ultrapassar os limites espaciais e temporais, e fixar-se, com os anjos, na eternidade.
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