A florista Helena Lunardelli passava por um momento de crise existencial e queria fazer algo diferente de sua vida, principalmente, que tivesse algum impacto social. Certa feita, ao ouvir reclamações e desabafos de faxineiros após uma festa, sobre como era triste ver arranjos tão bonitos irem para o lixo, ela viu ali a oportunidade que tanto procurava.
Helena Lunardelli entregando pessoalmente as flores do projeto Flor Gentil. Foto: Divulgação
Nascia há cinco anos o projeto Flor Gentil, em São Paulo, que reutiliza as flores utilizadas na decoração de festas, doando-as posteriormente para asilos e outras instituições. Atualmente, a iniciativa visita 26 casas quinzenalmente e recebe doações de 348 distribuidores distintos, entre floristas, pessoas físicas, buffets e outras instituições. A ONG conta com 2.110 voluntários inscritos.
“O que eu mais gosto é entregar. A gente acaba se apegando aos senhores, ouvindo as histórias. É muito legal essa conexão que a flor nos proporciona”, destaca Helena.
Já em Porto Alegre, a Flor Faz Bem (contato@eutenhovisto.com), sob o comando da Jaqueline Pegoraro, atua há apenas sete meses e por isso ainda precisa de mais voluntários frequentes. Muitas vezes apenas Jaqueline e a sócia, Claudia Bopp, ficam a cargo de buscar as flores, fazer os arranjos e entregar nos asilos.
*Texto publicado por EcoDesenvolvimento, com informações do portal Razões para Acreditar