Após um voo de quase 13 horas de Roma até a capital do Equador, o Papa Francisco voltou a pisar na América Latina depois de quase 2 anos. Ao chegar a Quito, em seu primeiro discurso, Francisco afirmou agradecer a Deus por poder voltar à América Latina e vir como “testemunha de misericórdia e fé... na linda terra do Equador”.
O presidente do Equador, Rafael Correa, recebe o Papa Francisco, no aeroporto internacional Mariscal Sucre em Quito. O Chefe de Estado congratulou-se com o líder da Igreja Católica que permanecem no Equador até o dia 8 de julho. Foto Carlos Silva/Presidencia de la República
“Visitei o Equador em diferentes ocasiões por motivos pastorais; e também hoje venho como testemunha da misericórdia de Deus e da fé em Jesus Cristo”, disse Francisco.
Ao recordar santos e beatos da história equatoriana, o Pontífice fez uma exortação: “Hoje, também nós podemos encontrar no Evangelho as chaves que nos permitam enfrentar os desafios atuais, avaliando as diferenças, fomentando o diálogo e a participação sem exclusões, para que as realizações alcançadas no progresso e desenvolvimento possam garantir um futuro melhor para todos, prestando especial atenção aos nossos irmãos mais frágeis e às minorias mais vulneráveis que é a dívida que toda a América Latina tem”.
Ao recordar que no Equador está o ponto da Terra mais próximo ao espaço sideral – o Chimborazo – o Papa Francisco fez uma metáfora sobre a Igreja.
“O Chimborazo é chamado por essa razão o lugar ‘mais próximo do sol’, da lua. A Igreja é a lua. E a lua não tem luz própria. E se a lua se esconde do sol, se escurece. O sol é Jesus Cristo e, se a Igreja se aparta ou se esconde de Jesus Cristo, se escurece e não dá testemunho”, advertiu Francisco improvisando.
*Texto original publicado por Rádio Vaticano.